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ESCOLHAS

ESCOLHAS

Eis que ponho diante de ti a vida ou a morte, a bênção ou a maldição, escolhe a vida para que vivas, tu e a tua semente!…”

Você certamente conhece a terceira Lei de Newton, um físico inglês que diz que toda ação tem uma reação. Embora ele esteja falando sobre leis da física, a Bíblia já reforçava essa ideia muito antes de qualquer estudo científico.

Tudo aquilo que eu fizer, virá para mim de alguma forma – seja ela boa, seja ruim.  Aquilo que eu plantar hoje, sem dúvida alguma colherei amanhã. Aquilo que eu falar hoje, vai impactar amanhã e o que eu pensar hoje vai gerar consequências amanhã (Pv. 4.23-27).

A questão é que todo esse resultado proveniente de uma ação não vai trazer impacto apenas sobre a minha vida, mas refletirá diretamente naqueles que me cercam. Minha casa, meu marido, meus filhos, minhas amizades, meu trabalho. São infinitas as áreas da nossa vida.

Pegue o exemplo de uma tamareira. Ela leva 100 anos para dar fruto. Você provavelmente nunca vai comer, mas talvez seus filhos e netos, sim. A questão é: em algum momento ela foi plantada para as gerações futuras.

Na passagem que usei para iniciar essa reflexão, registrada em Deuteronômio 30:19, Moisés incitou os hebreus a determinarem o caminho pelo qual seguiriam – porque essa escolha traria resultados significativos para o povo.

Um conduzia à vida, porque as bênçãos de Deus repousavam sobre ele. O outro, à morte e ao mal, porque nele residiam as maldições.

E, de forma parecida, Jesus nos estimula a escolhermos qual direção seguiremos nessa vida. A escolha que fizermos hoje determinará não só o nosso futuro, mas também a direção das futuras gerações.

Na história de Israel, o futuro daquele povo dependia da disposição em obedecer o seu Deus. “Eis que ponho diante de ti… escolha.”

Se optassem por seguir os preceitos e ordenanças, obteriam vitória na caminhada – e o repouso. Mas se fizessem a própria vontade, certamente seria um caminho de luta e de derrota.

Veja o que reforça o livro de Hebreus capítulo 3, versículos 7 e 8 – “Se ouvirdes a minha voz não endureça o coração”, não sejam teimosos como foram os seus antepassados quando se revoltaram contra ele.

A geração de Moisés se recusou a crer que Deus supriria suas necessidades no deserto (Êx. 17.1-7) – e o Senhor espera de nós que façamos diferente – que renovemos a fé na Palavra de Deus, depositemos em Cristo e obedeçamos a Ele.

E é válido lembrar, minha irmã, que se tem algo que a Bíblia nos mostra claramente, é que nunca a responsabilidade da situação a qual nos encontramos deve ser terceirizada. A responsabilidade de fazer diferente – e obter resultados diferentes – é minha – e sua.

Muitas situações desagradáveis que passamos, são consequências de escolhas que fizemos, de atitudes que tomamos e de vezes em que nossa vigilância falhou. Murmuramos, duvidamos, questionamos e passamos a agir de maneira contrária ao que o Senhor ordena.

Contudo, também muitas das bênçãos que recebemos, são fruto da graça do Senhor na nossa vida e de permanecermos em seu caminho – obedecendo. O que você deseja: a bênção ou a maldição? Pense nisso!

Eu vos ensinarei o caminho bom e direito”, por isso, “temei ao Senhor, servi-o fielmente e vede quão grandes coisas Ele fará, mas se perseverardes em andar no caminho do mal, perecereis vós e o vosso rei.” (I Samuel 12:24-25).