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Halloween – Folclore americano ou estratégia de Satanás?

Halloween – Folclore americano ou estratégia de Satanás?

O escritor e evangelista americano Steve Russo escreveu um livro justamente sobre este tema. Ele faz uma análise histórica, crítica e bíblica do Halloween, revelando como, por vezes, a linha divisória entre o folclore e o ocultismo pode ser sutil e atraente. “Nas tradições norte-americanas e inglesas do Halloween, acredita-se que, na noite do dia 31 de outubro, as almas saem de seus túmulos e seguem pelas ruas amedrontando todos aqueles que estão por perto. Nessa ocasião, crianças e jovens fantasiam-se de mortos-vivos, monstros, bruxas e outros personagens para sair pela vizinhança fazendo a famosa pergunta: doces ou travessuras?”

A influência, especialmente norte-americana, fez com que o Dia das Bruxas, como ficou conhecido por aqui, fosse celebrado como mais uma comemoração no calendário nacional no Brasil. Mas, alguns historiadores contam que o Halloween surgiu mesmo na Irlanda a partir de um festival celta chamado Samhain. Esse festival comemorava o fim do verão, o começo do novo celta e as colheitas. Mas na virada do século XIX para o século XX, a tradição começou a se espalhar por toda a sociedade norte-americana e transformou-se em uma das festas mais tradicionais dos Estados Unidos.

Durante essa festa, que se realiza em 31 de outubro, as crianças se fantasiam de monstros e saem às ruas pedindo doces para as pessoas. Aqui no Brasil, essa festa tem se tornado cada vez mais comum devido à influência da cultura norte-americana e da internet. O que nós, cristãos, temos a ver com isso? Devemos festejar o Halloween? Devemos nos fantasiar e sair por aí pedindo doces ou travessuras? Se é um folclore irlandês ou americano, nós, cristãos, temos que ficar bem longe da festa do Dia das Bruxas e precisamos ensinar e esclarecer as crianças, adolescentes e jovens sobre a origem e seus significados.

Todos os líderes cristãos estão certos ao se opor aos festejos de Halloween, especialmente em escolas, pois se trata de uma festa dedicada à celebração dos espíritos dos mortos, da bruxaria e da magia negra. As crianças, principalmente, têm sido envolvidas por um emaranhado de informações enganosas e diabólicas, que têm se apresentado apenas como uma “brincadeira inocente”. Aliás, não é de se estranhar, pois a Palavra de Deus declara que “Satanás se apresenta como um Anjo de Luz” (2 Co 11.14,15).

Segundo uma pesquisa da rede Christian Broadcasting Network (CBN), 87% acreditam que os cristãos não devem comemorar o Halloween, enquanto que 13% acreditam que não há problema em celebrar o Dia das Bruxas. A radical transformação cultural não é apenas um fenômeno espontâneo, mas uma ação de Satanás para distorcer tudo aquilo que a Bíblia condena. O objetivo é implantar no mundo um sentimento de que tudo é permitido. A Bíblia nos ensina: “Tudo me é permitido, mas nem tudo convém. Tudo me é permitido, mas eu não deixarei que nada me domine” (1 Coríntios 6.12).

O Halloween é uma estratégia de Satanás para enaltecer e popularizar as obras das trevas. Os grupos satânicos consideram a noite do Halloween muito especial, porque se tornou o único dia do ano em que é possível pedir ajuda ao diabo, ou senhor da morte, de uma maneira bem vista e aceita pela sociedade. Devemos usar o chamado Dia de Todos os Santos para envergonhar o diabo e celebrar a nossa salvação e a salvação da nossa família.

Vamos usar isso como uma oportunidade evangelística, assim como faz a nossa IEADJO (Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Joinville), para trazer pessoas não salvas para ouvir testemunhos da bondade de Deus e como Ele pode transformar suas vidas também.

Pense: como posso glorificar a Deus no Halloween?

Pequenos argumentos propagados de geração em geração fazem o inaceitável se tornar tolerável, o tolerável se tornar comum, o comum se tornar interessante, e o interessante se tornar indispensável.

Por,

Ilze Moreira
Comunicadora-Jornalista e Capelã