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“Quando um homem não tem nenhuma força, se ele se inclinar diante de Deus, ficará poderoso.” – Dwight L. Moody

Existe uma verdade nesta frase que me faz pensar muito sobre nossas fraquezas e insuficiências quando ficamos longe de Deus. São muitos os sintomas da frieza espiritual que, em algum momento da nossa vida de crente, já sentimos. Podemos enumerá-los para não os esquecer e até para nos fazer lembrar, quando o frio e a inércia espiritual baterem em nossa porta.

Sintomas:
1. Nenhuma vontade de orar.
2. Pouca vontade de ir à igreja.
3. Sente sono ao ler a bíblia.
4. Se sente distante de Deus.
5. Não sente a presença do Espírito Santo.
6. Seu louvor é morno e sua adoração quase morta.

Não é por acaso que a fraqueza espiritual atinge a vida do crente, seja em qualquer idade. Nem todos conseguem diagnosticar os sintomas e passam a viver como se fosse tudo natural. A frieza espiritual começa quando negligenciamos a caminhada com Deus sem perceber, isso se chama “distração”. Também acontece muitas vezes quando esquecemos do sabor do “Primeiro Amor”.

O esfriamento espiritual pode ser entendido como a perda da paixão pelo evangelho, a perda do primeiro amor ou o distanciamento entre o crente e Deus. Apocalipse 2.2-5 adverte sobre isso e nos insta a lembrar, arrepender e praticar as primeiras obras.

Em algum momento, podemos esfriar na fé, mas não podemos nos acomodar e achar que isso é normal. Se fizermos isso, ficaremos prostrados, e a tendência é nos afastarmos ainda mais de Deus. A parábola do filho pródigo nos mostra que, mesmo afastados, podemos decidir voltar para a casa do Pai.

Além de perder o prazer em orar e ler a bíblia, o desânimo espiritual vem acompanhado de atitudes onde a pessoa começa a permitir que o pecado entre em sua vida aos poucos. Isso acontece gradualmente, não de uma hora para outra.

Assim como o organismo precisa de alimento para manter-se forte e saudável, a vida espiritual precisa de nutrientes para se manter viva e atuante. A leitura bíblica, a oração e o jejum nos mantêm ligados a Deus e íntimos a Ele. A oração é um poderoso antídoto contra o esfriamento espiritual.

Um grande exemplo para não sermos derrotados pela frieza espiritual é olhar e vivenciar as práticas da igreja primitiva, que orava ferventemente, fazia orações unânimes, orava constantemente e suas orações eram de fé e muito frutíferas. O relacionamento com Deus se constrói pela oração, criando intimidade com o Pai. Superar a frieza espiritual é um grande desafio, mas o segredo é nos alimentarmos cada vez mais da Sua palavra e da comunhão.

1 Pedro 2.11 nos lembra que este mundo não é nossa casa, e devemos viver uma vida exemplar entre os descrentes para refutar o preconceito deles.

“Voltemos todos os dias ao primeiro amor.”